A MAIORIA DOS ASSOCIADOS CONTINUA A NÃO SER INFORMADA DA
REALIZAÇÃO DAS ASSEMBLEIAS DA ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA
Foi marcada para o dia 25 de Junho de 2015, uma assembleia
extraordinária da Associação Mutualista em que podem
participar todos os associados, e votar os que têm pelo menos dois anos
de inscrição. A sua convocatória está no
"site" do Montepio em lugar de difícil acesso e foi publicada,
como é habitual, em apenas dois jornais diários que são
pouco lidos pelos associados. Tal facto tem determinado que a esmagadora
maioria dos associados não saiba da realização das
assembleias. Muitos têm-me enviado o seu protesto por não serem
informados.
A "técnica" utilizada para dominar a assembleia é
não informar os associados da sua realização
através da Revista ou do Newsletter Montepio como tenho pedido ao
presidente do Montepio e ao padre Melícias, presidente da Mesa da
Assembleia-Geral. Este não tem dado andamento ao pedido, limitando-se
cumprir o mínimo que a lei
dispõe (publicação do anuncio da realização
das assembleias gerais em dois jornais que a maioria dos associados não
lê),
o que determina que a esmagadora maioria dos associados nem tenha conhecimento
da realização das assembleias.
Isto tem permitido que as assembleias sejam dominadas por associados
fiéis ao presidente, nomeadamente pelas chefias do Montepio.
É necessário lutar contra esta continuada falta de
informação aos associados sobre matérias e atividades
fundamentais da vida do Montepio, como são as suas assembleias gerais,
que determina a marginalização dos associados e que revela uma
falta de respeito por eles, e contra uma gestão de quem se sente "
Dono de Todo o Montepio
", para fazer o que quer. Como a maioria dos associados não
é informado pelo presidente da mesa da AG da realização
das assembleias, por isso incluo
na última página a convocatória da assembleia geral
25/6/2015
Uma explicação ainda aos associados: o presidente do Montepio
impede-me de utilizar os meios próprios do Montepio Revista e
Newsletter do Montepio para informar os associados, apesar de eu ser
membro dos órgãos sociais da Associação Mutualista
e da Caixa Económica. Por essa razão vejo-me obrigado a recorrer
a este meio para o fazer pois prometi, e quero cumprir, durante as
últimas eleições informar os associados.
A defesa do mutualismo e do Montepio, assim como das poupanças que os
associados têm na Associação Mutualista e na Caixa
Económica, só é possível também com a
participação ativa dos associados. O Montepio não pertence
a Tomás Correia ou a qualquer outra pessoa. O Montepio é de todos
os seus associados. O mutualismo só se defende exercendo os direitos
mutualistas e participando na atividade do Montepio, nomeadamente nas suas
assembleias-gerais onde são tomadas as decisões mais importantes.
Por isso é fundamental a participação dos associados nas
assembleias-gerais, mas para o poderem fazer têm de ser informados da sua
realização. É esse também o objetivo desta
informação aos associados.
TOMAS CORREIA ADIA A APRESENTAÇÃO DAS CONTAS CONSOLIDADAS
DA ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA
Só as contas consolidadas da Associação Mutualista
é que permitem aos associados saber qual a verdadeira
situação da Associação Mutualista, pois é
nelas que consolidam os resultados obtidos não só pela
Associação Mutualista mas pelas empresas detidas total ou
parcialmente pela Associação Mutualista, eliminando os movimentos
em duplicado que se verificam entre elas, os quais distorcem os resultados
apresentados pelas contas individuais.
Era de esperar que as contas consolidadas da Associação
Mutualista fossem apresentadas na assembleia-geral de 25 de Junho de 2015, ou
tivessem já sido apresentadas. Mas não constam da ordem de
trabalhos nem existe qualquer indicação da data que serão
apresentadas, o que é uma situação insólita pois as
entidades que têm de apresentar contas consolidadas já o fizeram,
incluindo a própria Caixa Económica-Montepio Geral. E isto
apresar de na pág. 28 do documento de apresentação dos
resultados do 1º Trimestre de 2015 se encontrar marcada para o dia 24 de
Junho de 2015 uma Assembleia Geral da Associação Mutualista
Montepio Geral para "
Aprovação das contas consolidadas de 2014 e respetivo relato de
gestão"
(ver:
https://www.montepio.pt/...
, pág. 38)
Face à ausência de supervisão efetiva por parte do
Ministério da Segurança Social e da Solidariedade, Tomás
Correia apresenta as contas quando quer e lhe é mais conveniente.
Lamentavelmente o presidente da mesa da Assembleia, padre Melícias, e o
supervisor (o ministro Mota Soares) nada fazem para alterar esta
situação inaceitável que envolve riscos para os associados
por falta de prestação de contas pelo conselho de
administração da Associação Mutualista. Cabe aos
associados não aceitarem tal comportamento e exigirem mais
transparência, só possível também através da
prestação de contas atempadas.
AS ALTERAÇÕES DOS ESTATUTOS DA CAIXA ECONÓMICA QUE
TOMÁS CORREIA QUER IMPOR CENTRALIZA O PODER NO PRESIDENTE, REDUZINDO A
FISCALIZAÇÃO O QUE SIGNIFICA MAIORES RISCOS PARA OS ASSOCIADOS
A assembleia extraordinária da Associação Mutualista que
se vai realizar no dia 25/6/2015 é muito importante porque nela
vão ser debatidas alterações no Estatuto da Caixa
Económica que terão efeitos na sua gestão e na
segurança das poupanças dos associados. É
necessário que todos os associados estejam atentos e que o maior
número possível participe nela, pois é a forma mais eficaz
de defender os seus direitos e interesses, e a segurança das suas
poupanças. E isto porque algumas das alterações do
Estatutos que Tomás Correia quer impor determinam, na prática,
uma grande concentração e centralização de poder no
presidente do Montepio e, consequentemente, uma redução na
fiscalização interna o que é mau para a segurança
das poupanças dos associados. Para concluir isso, é importante
ter presente, que devido à falha de supervisão do
Ministério da Segurança Social e Solidariedade, mais de 75% das
poupanças dos associados colocadas na Associação
Mutualista, ou seja, 3.600 milhões , estão na Caixa
Económica. Portanto, a fiscalização efetiva da atividade
do conselho de administração da Caixa Económica é
fundamental para garantir as poupanças.
Tudo isto é uma consequência também de um sistema que
distorce a vontade democrática dos associados que, a meu ver, urge
alterar. Por isso, interessa antes explicar como funciona atualmente esse
sistema no Montepio, para que todos os associados fiquem a conhecer, com
clareza, a forma como Tomás Correia controla o Montepio, e o que
pretende com algumas das alterações que quer fazer nos estatutos
da Caixa Económica.
UM SISTEMA ANTIDEMOCRÁTICO QUE É URGENTE SER ALTERADO
No Montepio existe atualmente uma cultura autoritária do presidente,
contrária aos princípios do mutualismo. Quem ousar pensar
diferente do presidente do Montepio é atacado por este e pela maioria
que sempre o apoia (
segundo Tomás Correia, eu sou um "
cancro"
por informar os associados que é necessário eliminar
). A prova-lo está também a sua atitude em recusar qualquer
proposta de alteração que fazemos às que defende assim
como qualquer consenso. E Tomás Correia, com a alteração
dos Estatutos que pretende impor, quer centralizar, na prática, o poder
na sua pessoa.
E consegue essa centralização do poder porque os votos que
obtém nas eleições contam duas vezes: (1) Uma primeira
vez, para eleger os membros do conselho de administração, da mesa
da assembleia e do conselho fiscal da Associação Mutualista que
ocupam, por inerência, 11 lugares no conselho geral da
Associação Mutualista e também na assembleia geral da
Caixa Económica; (2) E, depois, esses mesmo mesmos votos servem para
eleger, pelo método de Hondt,
a maioria dos restantes 12 membros do conselho geral da AM-MG e da assembleia
geral da Caixa Económica. Assim, a lista escolhida por Tomás
Correia que teve tem, no conselho geral da Associação
Mutualista-MG e na assembleia geral da Caixa Económica, 18 lugares num
total de 23 membros (11 por inerência e 7 obtidos pelo método de
Hondt
), portanto uma percentagem muito mais elevada do que a percentagem de votos.
É esta a democracia que vigora atualmente no grupo Montepio. E é
desta forma que Tomás Correia domina totalmente todos os
órgãos sociais do grupo Montepio e consegue centralizar o poder
na sua pessoa.
O QUE PRETENDE TOMÁS CORREIA COM ALTERAÇÕES QUE QUER IMPOR
NOS ESTATUTOS DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL
A ideia inicial de Tomás Correia era correr dos órgãos
sociais da Caixa Económica excetuando da assembleia-geral, cujo
membros são eleitos pelos associados, mas onde a sua lista tem
atualmente 18 membros dos 23 membros todos aqueles que não fossem
escolhidos por ele. Mas como não conseguiu isso, devido à
intervenção do Banco de Portugal, imaginou uma
solução para reduzir ainda mais a representação
daqueles que não são por ele escolhidos.
Atualmente, o Conselho Geral e de Supervisão, que tem como
função fiscalizar a atividade do conselho de
administração da Caixa Económica, dos 11 membros que o
compõem atualmente apenas dois não são da lista de
Tomás Correia, nem são funcionários do Montepio. A
proposta de alteração elaborada por uma comissão escolhida
por Tomás Correia é reduzir este número para apenas um.
Para além disso, todos os membros dos restantes órgãos da
Caixa Económica conselho de administração,
comissão de avaliação, comissão de risco,
comissão de remunerações passariam a ser designados
pela maioria existente na assembleia geral da Caixa Económica, ou seja,
escolhidos por Tomás Correia. É evidente que uma
solução desta natureza reduziria ainda mais a
fiscalização real da atividade do conselho de
administração da Caixa Económica pois, como esta só
poderá ser feita por membros independentes da maioria que elegeu o
conselho de administração
(só assim é que se evita, a nosso ver, o conflito de interesses e
se garante condições objetivas para os membros serem
independentes do CA)
ficaria reduzido apenas a um membro.
Atualmente, apesar de haver dois membros independentes da maioria do presidente
no conselho geral e de supervisão ela é manifestamente
insuficiente. Com apenas um membro independente a situação ainda
seria mais grave, o que determinaria o aumento do risco para os associados e
clientes do Montepio. É por esta razão que nos opomos a esta
proposta de alterações, mas não a que impede que o
presidente da Associação Mutualista seja simultaneamente
presidente do conselho de administração da Caixa
Económica, como atualmente sucede (Tomás Correia está nos
dois lados). Esta era uma exigência do Banco de Portugal, que estamos
totalmente de acordo, pois aumenta a segurança na gestão das
poupanças dos associados e elimina uma promiscuidade que existia.
A ALTERAÇÃO QUE DEFENDEMOS É DIFERENTE DA DEFENDIDA POR
TOMÁS CORREIA POIS VISA ASSEGURAR UMA GESTÃO MELHOR E MAIS SEGURA
DAS POUPANÇAS DOS ASSOCIADOS
A proposta que defendemos, que foi apresentada na assembleia geral da Caixa
Económica pelos membros eleitos pela Lista C, em que me incluo, e que
está disponível em "Anexo" para
apreciação dos associados, é diferente da do presidente do
Montepio. Ela visa aumentar a fiscalização interna, para assim se
conseguir uma gestão mais exigente, rigorosa e profissional, para desta
forma dar maior segurança aos associados. E isto só é
possível havendo, no conselho geral e de supervisão, mais
representantes que sejam independentes do presidente do Montepio (por
não serem escolhidos por ele) e da maioria submissa que sempre o apoia,
e que escolhe o conselho de administração.
Assim, defendemos com a proposta que apresentamos e que está no fim
desta informação
(em anexo, para apreciação dos associados),
o seguinte: (1) Dois lugares, dos 11, do conselho geral de supervisão
da Caixa Económica deviam ser atribuídos aos representantes das
outras listas que não a do presidente, como já acontece
atualmente; (2) Para além disso, as outras listas que não a do
presidente deviam ter o direito a um membro em cada um das restantes
comissões da Caixa Económica (Comissão de
remunerações, Comissão de avaliação dos
candidatos aos órgãos da Caixa Económica; Comissão
de riscos). Mas Tomás Correia não aceitou esta proposta embora
ela correspondesse, em percentagem, a muito menos do que a dos votos obtidos
pelas outras listas (cerca de 37%) nem qualquer solução de
consenso porque quer todo poder em si. Pretende continuar a ser
"
Dono de Todo o Montepio
"
. Tal centralização do poder numa única pessoa, envolve
riscos grandes para os associados como provou a experiencia dos últimos
anos da Caixa Económica, em que se registaram elevados prejuízos,
e também a experiencia de outros bancos onde se verificou uma elevada
centralização do poder numa única pessoa.
Pessoalmente, considero esta proposta como uma solução
transitória, porque a forma correta para respeitar a vontade dos
associados seria, a meu ver, aplicar o método de Hondt
na eleição de todos os órgãos sociais quer da
Associação Mutualista quer da Caixa Económica, acabando
com a ocupação de todos os cargos por inerência que
distorcem a vontade dos associados. Como é evidente Tomás Correia
opõe-se à democratização do Montepio porque
perderia o enorme poder que tem. Mas isso é que terá de acontecer
no futuro quando os associados quiserem, porque o Montepio é dos
associados e não pertence ao presidente.
A ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA VAI RECAPITALIZAR NOVAMENTE A CAIXA
ECONÓMICA COM MAIS 200 MILHÕES DEVIDO AOS PREJUÍZOS
ACUMULADOS
Devido à redução dos rácios de capital, causada
pela redução dos capitais próprios da Caixa
Económica em consequência dos elevados prejuízos acumulados
nos dois últimos anos (485,5 milhões em 2013 e 2014), a
Caixa Económica, por imposição do Banco de Portugal, tem
de aumentar o seu capital em mais 200 milhões . E é mais
uma vez a Associação Mutualista que terá de recapitalizar
a Caixa Económica com 200 milhões , agora através da
aquisição de uma segunda emissão de unidades de
participação da Caixa Económica. A aprovação
de tal subscrição foi já feita no conselho geral da
Associação Mutualista, tendo sido aprovada com votos
contrários apenas dos três membros eleitos pela Lista C, onde me
incluo.
Com tal posição quisemos tornar claro que esta
situação não pode continuar. Era preciso dizer NÃO,
e foi o que fizemos.
Com esta nova recapitalização, a Associação
Mutualista já teve de recapitalizar a Caixa Económica três
vezes desde 2010, com 900 milhões .
É NECESSÁRIO UMA GESTÃO MAIS PROFISSIONAL E QUALIFICADA
QUE RESPEITE OS PRINCÍPIOS MUTUALISTAS, E QUE DÊ SEGURANÇA
E RENTABILIZE AS POUPANÇAS DOS ASSOCIADOS
É urgente inverter a situação de elevados prejuízos
continuados que se verificam em várias empresas do grupo Montepio, mas
nomeadamente Caixa Económica, pois n
os últimos três anos, os Resultados (prejuízos) Antes
Impostos acumulados pela Caixa Económica já somam 720
milhões )
, para não contaminar a Associação Mutualista.
Para que não aconteça é necessário, a meu ver,
outra administração já que a atual já provou a sua
incapacidade para gerir empresas num contexto de crise como é aquele em
que o país vive atualmente. Num período de "vacas
gordas" é fácil ser gestor, até porque os erros e os
atos de má gestão são facilmente absorvidos; pelo
contrário, num período de crise económica e social, que
é aquele que o país vive, é muito mais difícil ser
bom gestor, nomeadamente numa instituição financeira que sofre de
uma forma particular os efeitos da crise económica e social. Em
períodos como aquele que vivemos atualmente, os erros de gestão
assim os atos de má gestão são muito mais visíveis
e difíceis de absorver, pagando-se caro.
No Montepio, existe também o risco moral, mas aqui não
são os contribuintes que têm de pagar os erros de gestão,
mas sim os associados. O presidente do Montepio gaba-se da Caixa
Económica ser uma instituição financeira que não
teve de recorrer ao apoio do Estado como aconteceu com outras. No entanto, com
os elevados prejuízos que tem tido, isso só foi possível
porque a Associação Mutualista tem sido obrigada a recapitalizar,
por várias vezes, a Caixa Económica. É preciso pôr
um travão a esta situação invertendo a
situação de prejuízos.
A Caixa Económica Montepio necessita com urgência de uma nova
administração mais qualificada e com grande experiencia
bancária, mas não qualquer equipa de gestão, e muito menos
um presidente que tem pouca experiencia de banca, e nenhuma de gestão da
banca em período de crise como o que apareceu nos media. E isto para que
os prejuízos não continuem. Sobre esta questão interessa
esclarecer os associados que, contrariamente ao que foi divulgado por alguma
comunicação social, o nome do novo presidente da Caixa
Económica ainda não foi debatido, e muito menos aprovado, nos
órgãos sociais tanto da Associação Mutualista como
da Caixa Económica em que participo, que são o conselho geral da
Associação Mutualista, a assembleia geral e conselho geral e de
supervisão da Caixa Económica. A meu ver, um gestor de uma
empresa de distribuição de papel não tem o perfil mais
adequado para ser presidente do conselho de administração da
Caixa Económica nomeadamente num período de crise
económica e social
(gestão em período de crise)
, e inverter a situação de prejuízos elevados e
continuados.
EUGÉNIO ROSA, economista e membro dos órgãos sociais do
Montepio, eleito pela Lista C.
Se quiser receber informação sobre o Montepio envie um email para
eugeniorosa@zonmail.pt
ANEXO
A PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS DA CAIXA ECONÓMICA
APRESENTADA NA ASSEMBLEIA GERAL DA CAIXA ECONÓMICA REALIZADA EM
26/5/2015, PELOS MEMBROS ELEITOS DA LISTA C, QUE NÃO FOI ACEITE PELO
PRESIDENTE DO MONTEPIO E PELA MAIORIA QUE SEMPRE O APOIA
Considerando:
1- O disposto nos artº 392º e 435 do Código das Sociedades
Comerciais que visam garantir a representação das minorias nos
diferentes órgãos das sociedades;
2- A preocupação de assegurar a transparência e a
presença de diversas sensibilidades que existem a nível dos
associados nos diferentes órgãos sociais da Caixa
Económica e assim garantir a tranquilidade e segurança dos
associados;
3- A necessidade de respeitar os princípios democráticos que
caraterizam o mutualismo.
Propõe-se que seja acrescentada à proposta apresentada pela
comissão o que está sublinhado
(o objetivo da proposta era obter um consenso que foi recusado por Tomás
Correia):
a)
Artº 20º- nº2- Conselho Geral de Supervisão
Para garantir a representação de minorias no Conselho Geral e de
Supervisão é facultada a eleição de
dois membros independentes
através de proposta apresentada, pelo menos, por três membros da
assembleia geral que tenham votado contra a lista que fez vencimento na
eleição, substituindo os candidatos eleitos por esta minoria os
dois últimos que constem da lista que fez vencimento;
b)
Artº 21º- Conselho de Administração Executivo
1. O Conselho de Administração Executivo é composto por
um presidente e até seis vogais, sendo o presidente designado pela
assembleia geral,
e
um dos vogais eleitos pela minoria que tenha votado contra a proposta que fez
vencimento..
c)
Artº 23º- Comité de Remunerações
1. O comité de remunerações é composto por
três
membros eleitos em assembleia geral, que também designa o presidente,
sendo um eleito pela minoria que tenha votado contra a proposta que fez
vencimento.
d)
Artº 23º- A-Comité de Avaliações
1 O comité de avaliações é composto por três
independentes e com competência para o exercício das
funções em causa, eleitos em assembleia geral que também
designa o presidente, e sendo
um destes membros eleito pela
minoria que tenha votado contra a proposta que fez vencimento
;
e)
Artº 23º- B- -Comité de Riscos
1. O comité de riscos é composto por três membros do
conselho geral e de supervisão eleitos por esta função em
assembleia-geral, que também designa o presidente
A minoria que tenha votado contra a proposta que fez vencimento, tem o direito
de eleger um membro
e)
Artº 25º- Eleições
3. As candidaturas podem ser apresentadas por, pelo menos,
quatro
membros da assembleia geral, devendo ser acompanhadas de termo de
aceitação, curricula dos candidatos e apreciação da
comissão de avaliações, sem prejuízo do disposto
nos artigos
20º nº 2 ;
artº 21, nº1; artº 23, nº1; 23º-A, nº1;
23º-B, nº1
; e 27º
.
Assembleia geral da Caixa Económica, Lisboa, 26 de Maio de 2015
Os membros da Assembleia-Geral da CEMG eleitos pela Lista C
ASSEMBLEIA GERAL
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
A REALIZAR EM 1.ª CONVOCAÇÃO
NA AULA MAGNA DA REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Ao abrigo do artigo 22.º, n.º 1, alínea d) dos Estatutos do
Montepio Geral Associação Mutualista, convoco os Senhores
Associados efetivos para reunirem em Assembleia Geral, em sessão
extraordinária, no local acima indicado,
pelas 20:00 horas do próximo
dia 25 de junho de 2015,
em 1.ª convocação
, com a seguinte ordem de trabalhos:
ORDEM DE TRABALHOS
Ponto Único
Deliberar sobre a ratificação da alteração
de Estatutos da Caixa Económica Montepio Geral, ao abrigo do disposto no
artigo 36.º, n.º 8 dos Estatutos desta última.
Como para a Assembleia Geral funcionar, em primeira convocação,
é exigível a presença de, pelo menos, metade dos
associados efetivos, com direito a nela participar (
artigo 23.º, n.º 1 dos Estatutos do Montepio Geral
Associação Mutualista), número que é de
admitir não consiga alcançar-se, desde já se convoca a
assembleia para reunir, em
2.ª convocação, no mesmo dia e local, pelas 21:00 horas,
podendo então deliberar com qualquer número de associados.
De acordo com as disposições estatutárias, só podem
fazer parte da Assembleia-Geral os associados que se encontrem na
situação prevista no número 1 do Artigo 20.º dos
Estatutos do Montepio Geral Associação Mutualista.
O respetivo documento encontra-se à disposição dos
associados, na Sede do Montepio Geral Associação
Mutualista (Secretariado-Geral), sita na Rua Áurea 219-241, 3.º
piso, podendo igualmente ser consultado no sítio da Internet (
www.montepio.org
).
Lisboa, 10 de junho de 2015
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
a)
Vitor José Melícias Lopes
Montepio Geral Associação Mutualista
Rua Áurea, 219-241. 1100-062 Lisboa Tel. 213 248 000. Fax 213 249 871
Registado na DGSS, inscrição nº 3/81, a fls. 3 verso e 4 do
livro 1 das ASM
NIPC nº 500766681
Estes documentos encontram-se em
http://resistir.info/
.